terça-feira, 13 de novembro de 2012

Anna e o Beijo Francês

Jamais, jamais, jamais vou me perdoar por manchar a página 159 de Anna e o Beijo Francês de molho de tomate do maldito ravióli caseiro que resolvi fazer hoje no almoço.
E você deve estar se perguntando como isso foi acontecer... Pois é. Sabe aquele livro que você não quer parar de ler nunca até saber o final, nem para comer? Então, resolvi fazer os dois ao mesmo tempo. Ler o livro e comer ravióli recheado com queijo e brócolis, com molho de tomate. E era óbvio, desde o início, que isso não daria certo. E não deu. Agora a minha querida página 159 está toda manchada e enrugada, porque sim, eu passei um pouco de água na esperança de tirar o molho de tomate. Diminuiu a vermelhidão da página, mas agora ela está enrugadinha.
Estou simplesmente morrendo de amores pelo livro. Ele é incrível, pelo menos pra mim. É exatamente o tipo de livro que eu gosto, no quesito romance. Não dá pra dizer que o romance da Anna é perfeitinho, que é tudo muito lindo. E isso é o que mais me encanta no livro, todo o drama.
Estou adorando os personagens, principalmente o Étienne, claro. E apesar dos pesares, adoro a amizade da Anna com a Bridgette e todo aquele esquema delas colecionarem pontes e sanduíches e bananas e elefantes, respectivamente.
Acho um pouquinho forçado o Étienne ser americano, ter uma pinta de francês e ter sotaque inglês. Tá certo que eu amo sotaque inglês, mas daí já ficou muita confusão num garoto só. Se fosse "só" um sotaque francês já estava de bom tamanho. :)
E a Anna? Ah, claro que ela é toda bobinha, bonita e com uma pitada de inocencia, como todo clichê. Mas acho que essa personagem foi uma das poucas que não me incomodou por ter essas características.
Ainda não terminei o livro, mas estou quase chegando lá. Se tiver mais algum fato interessante, atualizo aqui depois. :)

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sweet Disposition


A moment, a love, a dream, a laugh, a kiss, a cry. Our rights, our wrongs.

Despedida do estágio.


Despedida da Novus Produtos Eletrônicos com os colegas do P&D no restaurante Via Imperatore, Porto Alegre. Tudo muito bom. Obrigada meus queridos pela companhia nos últimos 10 meses. Obrigado por tudo ser tão parecido e ao mesmo tempo tão diferente do técnico. I'll miss you, guys.

Fim de uma etapa. Início de uma nova era.

Sim, estou me precipitando! Mas fazer o que? É inevitável. Finalmente acabou meu estágio \o/ Finalmente porque vamos combinar, depender do transporte público todos os dias era realmente triste. Porque passar duas horas por dia dentro de um trem, com pouca ventilação, poucos lugares para sentar (cerca de 70% dos passageiros de pé), lotado de gente mal educada, ninguém merece.
Mas confesso que meu estágio não poderia ter sido melhor. Realmente dei sorte na empresa, nos colegas, no tipo de serviço. Não tenho do que reclamar nesse quesito. E pesando os fatos, prefiro passar duas horas no trem e 9 horas com pessoas bacanas, num ambiente de trabalho legal, do que trabalhar perto de casa com gente mau humorada.
O "estou me precipitando" ali é porque ainda nem tive meu relatório de estágio aprovado. Na verdade, amanhã é a entrevista final de conclusão de curso. E só daqui exatamente um mês a tão esperada formatura. *-*

Apesar do estágio não demandar tanto trabalho quanto na escola (porque vamos combinar, provas, trabalhos e práticas de 10 matérias demandam muito trabalho e muitas horas extras), são 8 horas diárias de trabalho, uma hora de almoço, duas horas de deslocamento. E o deslocamento é de trem, hiper cansativo, completamente diferente do ônibus particular que me pegava e me largava em casa com o qual eu estava acostumada (e que tanto reclamava do péssimo serviço fornecido).

Agora tenho tempo integral só pra mim. Bem assim, fazia tempo que não sabia o que era isso. As últimas férias que tive foram em julho do ano passado. E vamos combinar que féria é diferente né? Ainda mais as de inverno, a gente só quer saber de descansar, dormir, vegetar na internet e ter uma overdose de séries. E eu acho que isso não é cuidar de mim e aproveitar o meu tempo livre (exceto pela parte de ter uma overdose de séries, amo!). Desde o primeiro dia livre comecei a acordar cedo (e quando digo cedo, tipo umas 7h da manhã) pra caminhar com um amigo. E tem sido assim todos os dias (menos hoje, pois nós dois tínhamos coisas a fazer nas nossas respectivas casas desde cedo da manhã). Pude também começar os preparativos pra formatura, como por exemplo ir na costureira encomendar meu vestido. Vai ficar divino! *-* Passar tempo com a minha maninha linda, que tá cada dia mais fofa, mais amada, mais esperta e que completará 1 aninho em dezembro também. Dezembro será um mês agitado e de muitas felicidades. Formatura, um aninho da Fernandinha, bodas de prata dos meus sogros, um natal maravilhoso (porque eu adoro o natal) e um uma virada bacana, só pra variar um pouquinho, porque eu mereço esse ano tá?

Ai, é assim, fico tanto tempo sem vir aqui, e tem tanta coisa pra escrever, que até eu fico com preguiça de reler pra ver se tem alguma coisa que não tá fazendo sentindo (ou se tem alguma coisa fazendo sentido nessa confusão haha)

Mas é issooooooo! Boa entrevista de final de curso pra mim amanhã. E a partir de agora é só felicidade!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Aconteceu no trem:

Imagine você: O trem está se aproximando da estação São Leopoldo (e pra quem não sabe, nela, as portas se abrem do lado oposto da maioria das estações), há um homem sentado no chão, escorado na porta. Você sabe que a porta vai se abrir, o que você faz? Obviamente avisa ele, para tentar evitar algum acidente.

Pois é. Pois a partir de hoje eu NUNCA MAIS vou fazer isso. Nunca mais mesmo. Além de fic
ar resmungando, o homem de chamou de uma coisa que eu não vou repetir aqui. Todo mundo olhou pra ele, mas NINGUÉM se deu ao trabalho de fazer nada, ficaram somente murmurando "ai que horror", "que mal educado". A segunda, foi justamente o que eu lhe disse.
Na saída do trem (eu sei que não deveria, mas fiquei horrorizada com tamanha grosseria) lhe falei "Dá próxima vez, espero que o senhor caia quando a porta se abrir." Ele novamente voltou a me xingar horrores, aumentou seu leque de palavras obscenas, simplesmente pegou o guarda-chuva que tinha em mãos e começou a aponta-lo para mim, como se tivesse a razão. Isso na frente de inúmeras pessoas. E ninguém novamente fez nada. E acredito que se ele tivesse me batido, ninguém faria nada também. Saiu me xingando e foi para o lado oposto ao meu.

Simplesmente caí em prantos dali até chegar em casa. Fiquei apavorada com tudo o que ele me falou, por eu simplesmente tentar ajudar ele. E fiquei pensando também que, se uma pessoa é capaz disso, pelo meu simples ato, imagino do que não seria capaz se alguém realmente o repreendesse.

Senhor, eu não tenho ABSOLUTAMENTE nenhuma culpa se o teu dia foi ruim!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Julho


Olá, hoje fui na minha antiga/atual escola (antiga, porque não estudo mais lá e atual, pois estou presa lá pelo meu estágio e será assim até dia 8 de dezembro, quando a formatura chegar). A questão é que o mês de julho é um mês um tanto conturbado por lá. É o mês da gincana, onde todo mundo se odeia e se ama ao mesmo tempo. E o que percebi é que realmente aquela chama, se apagou; aquele amor, morreu e a esperança de sair campeã, se extinguiu...
Hoje me pergunto porque motivos me matava e me divida em duas (três, quatro ou cinco pessoas) e fazia tudo ao mesmo tempo e enlouquecia, chegando a ficar doente e sair chorando, que nem uma louca, de exaustão? Porque ano passado fazia sentido. Ano passado foi meio que a minha "despedida" e eu já sabia disso, inconscientemente.

E vocês devem estar se perguntando o que estou fazendo aqui, nessa noite gelada, congelando meus dedinhos pra digitar sobre isso. Talvez seja porque realmente eu esteja me lembrando de situações passadas, onde me falaram "Porque eu odeio a gincana" e eu simplesmente não entendia, ou fingia não entender, para continuar no meio da algazarra. A questão é que agora, hoje, eu entendo perfeitamente o "Porque eu odeio a gincana" e sinceramente, me vejo completamente mergulhada nesse sentimento.
Esse deveria ser meu último ano como contribuinte para a equipe, visto que, na minha modesta opinião, a gincana é feita para os alunos da escola, e eu ano que vem (aleluia) não terei mais esse título. Então para me prevenir de futuramente chegar ao ponto de querer tirar férias do trabalho pra não perder de jeito nenhum qualquer informação de tarefas e bla bla bla, resolvi cortar o mau pela raiz.
Uma pessoa, que já fez parte de tudo isso, me falou que as maiores loucuras que fez na vida foram pela equipe e que as épocas de gincana foram muito boas e divertidas e colaboraram para o seu crescimento e amadurecimento. Mas que isso fez parte da sua adolescência e que agora cresceu! E esse é justamente o meu ponto...

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Caqui

Já gostei muito de caqui, sabe? Mas ultimamente... Tem me parecido muito duro, sem gosto e com muitas sementes. Simplesmente não sinto mais o mesmo prazer.
Não sei se ele mudou, ou eu mudei. Acho que eu.
Mas caqui sempre vai me trazer boas lembranças, mesmo que não me agrade mais. Sempre vai me lembrar daquilo que foi bom. Daquele gosto adocicado que um dia ele teve. Sempre vai representar o que sempre representou.

terça-feira, 24 de abril de 2012

That's it

É triste quando aquela pessoa que tu gostaria que fizesse parte de tudo na tua vida, é também aquela que "prefere" te deixar de fora de algumas partes da vida dela.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Imutáveis

Por mais que sempre ocorram mudanças ao longo de nossas vidas, há certas coisas que nunca mudam, nunca passam. E é por essas coisas que vale a pena lutar e seguir em frente.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tempo.

Lembrei agora de um trava língua da minha infância:

O tempo perguntou pro tempo, quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo, que o tempo tem o tempo que o tempo tem.

O que me leva à:

Como o tempo passa e as coisas acontecem e a gente nem percebe que elas estão acontecendo. Como o tempo passa e tanta coisa muda, mas cada coisa muda de cada vez, por isso, é necessário um grande momento de reflexão para se dar conta de tudo que você não é mais ou o que não é mais seu.
Confesso que desde os meus 15 anos eu não vi mais o tempo passar, não vi mais o "tempo que o tempo tem". Foi tudo uma grande confusão, correria, descobertas, conquistas. E tudo passou despercebido. Agora paro e penso e vejo o quanto eu já evoluí nesses últimos quatro anos. Percebo todos os meus erros, que me trouxeram conhecimento. Percebo todas as vezes em que dei duro por algo que realmente queria e minhas conquistas. Percebo também que várias conquistas vieram por sorte, sem eu nem "mexer os pauzinhos".
No fundo, no fundo, eu sou uma garota de sorte. Uma garota que sequer lembra o que a motivou a fazer a prova na Liberato, uma garota que escolheu o curso por motivos que não faziam sentidos e que mesmo assim acertou a escolha. Uma garota que mesmo sem perceber, adquiriu grande conhecimento no curso escolhido, conhecimentos de eletrônica, de amizade, de amor, de vida. Uma garota de sorte porque, foi por estudar nessa bendita escola, da qual tanto reclama, que eu descobri uma profissão, descobri grandes amizades, às quais pretendo levar para o resto da vida, descobri que o amor é muito mais do que paixão e descobri como lidar com a vida, com o mercado de trabalho e descobri um pouco mais sobre como lidar comigo mesma, com a minha fragilidade.
Amanhã faço 19 anos. E percebi que não fiz tudo o que eu queria fazer na minha "aborrescência". Mas não tem como fazer tudo ao mesmo tempo. Tive que optar entre umas e outras. Certas vezes tomei decisões erradas, outras acertei em cheio. E de qualquer forma, quem disse que não posso fazer o que eu tive vontade com 15 anos, aos 25? O que me impede? A crítica. Pouco me importa. O importante é ser feliz. E para ser feliz, tudo tem seu tempo, seu momento.

terça-feira, 20 de março de 2012

Minha distração.

Tenho pouco tempo livre e muito desse pouco tempo livre é pouco aproveitado. Ultimamente meu refugio tem sido a cozinha, um fogão, panelas e muita bagunça!
Sempre gostei de cozinhar, mas nada muito elaborado, nada muito demorado. Até já pensei em fazer Gastronomia. Tentei ProUni e consegui! Consegui uma bolsa integral pro curso de Gastronomia da Unisinos, mas na hora H, corri.
Mas isso foi porque nunca me imaginei no mercado de trabalho de Gastronomia. Sempre foi algo que quis como hobby. Algo que fosse só pra mim e aqueles que eu amo. Sempre foi algo que quis usar pra mimar, surpreender e presentear.
E foi com essa intenção que num belo dia me enfiei na cozinha com chocolates, outras gulodices e uma panelinha de fondue.
Eis que fiz copinhos de chocolate recheados com nada menos do que, brigadeiro, branquinho e doce de limão.
Não ficaram tão bonitinhos quanto os das fotos na internet, mas mesmo assim, ficaram deliciosos. E tem como não ficar?

Vazio.

Ultimamente tenho me sentido vazia. Quebrada.
A minha semana tem se resumido em trabalhar, olhar seriados e dormir. Meu final de semana, dormir novamente. E por incrível que pareça, domingo estou muito mais cansada que na sexta.
A semana inteira me sinto oca. Só. Me enfio nesse mundo sem fim de seriados e são os personagens que me fazem companhia, são as histórias alheias que me trazem felicidade.
Isso tudo é porque nada é novo. É tudo o mesmo, tudo igual. Cada dia que passa é uma repetição do dia anterior.
Falta emoção, falta novidade, falta atenção. Falta amor, amor próprio.

terça-feira, 13 de março de 2012

Marina.


Desde que soube que teria mais um livro de Zafón traduzido para o português, foi uma loucura! Finalmente pude tê-lo em mãos.  Pena que passou tão rápido. Diferente de A Sombra do Vento e de O Jogo do Anjo, Marina é tão pequenino.
Mas felizmente pude acrescentar à minha estante mais uma obra de arte desse autor que eu tanto admiro. Na mina opinião, o melhor dentre os três títulos em português. O mais inocente, o mais mágico, o mais encantador.

"A gente só lembra do que nunca aconteceu." Marina - Zafón

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Hugo Cabret.


Primeiro vou explicar que, a partir de hoje, passarei a utilizar o nome original da história para me referir à ela (Hugo Cabret), visto que a tradução brasileira peca diversas vezes na hora de fazer o seu papel. O que me deixou muito triste foi o fato de adotarem o nome "A Invenção de Hugo Cabret", visto que, na verdade, Hugo não inventou nada e sim descobriu, descobriu histórias maravilhosas. O que me dá a impressão de que, quem deu esse nome ao livro, sequer o leu.
Eu simplesmente me apaixonei pelo livro, também pudera, com belas palavras que contavam uma bela história que era ilustrada por belos desenhos (feitos pelo autor do livro). E devo ressaltar: "E que belos desenhos!" Quase me transportaram para a apaixonante Paris.
O triste foi que ao ver o filme eu tive o azar de ter um casal sentado ao meu lado que não conhece a etiqueta da sala de cinema. Eles simplesmente passaram por cima de três regrinhas básicas do que não se deve fazer: "Não chegar atraso e atrapalhar a todos enquanto procura seu lugar.", "Fazer o mínimo de barulho possível ao comer pipoca e demais coisas que contenham embalagens barulhentas." e ainda, a tão óbvia, "Não fazer comentários durante o filme (principalmente aqueles desnecessário como: Olha, um croissant.). É, acreditem.
Quanto ao filme: INCRÍVEL! Ele seguiu bem o roteiro do livro, acrescentou apenas algumas cenas, mas de pouca importância e a única coisa que não me agradou foi a alteração de uma frase, essa que postei aqui em agosto do ano passado.
Segundo o meu namorado: "O melhor filme que vimos nos últimos tempos".
Segundo James Cameron: "O melhor uso de 3D que já vi". E para quem não sabe quem é James Cameron, é apenas o diretor de Avatar, aquele filme onde as pessoas são azuis e que trouxe o 3D aos "palcos".
O filme é lindo, cheio de magia e sutilezas. É impossível não ser cativado pelos lindos olhos azuis do pequeno Hugo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quero paz.

"Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas 
E o tempo tic-taca devagar 
Põe o teu melhor vestido, 
Brilha teu sorriso 
Vem pra cá, 
Vem pra cá."

Lembrete pra mim deixar de me estressar por pouca coisa. :)

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Workaholic? I'm not.

Ando muito cansada. Cansada mesmo. Consegues me imaginar dormindo antes das 23 horas? Pois é, nem eu imaginava.
Comecei a trabalhar, está aí o motivo.
Uma hora para me aprontar de manhã e sair. Duas horas de deslocamento. Oito horas diárias de trabalho. Uma hora de almoço. Totalizando doze horas do meu dia em função disso.
Contando que eu devo dormir oito horas por dia. Sobram quatro horas para eu tomar banho, cuidar das coisas da Belinha, falar com o lindo do meu namorado (porque se a gente não se falar todo dia eu acho que ele não me ama mais :), fazer comida, comer, lavar roupa, estender roupa, ignorar a louça, relaxar e me divertir. E é obvio que nessas quatro horinhas eu não consigo fazer tudo isso com a duração de tempo que eu gostaria que tivessem.
Mas vou parar a reclamação por aí.
Está sendo uma ótima experiência. Um ótimo aprendizado. Eu me dei super bem no meu estágio, admito. O ambiente de trabalho é super descontraído (as vezes, é claro). As pessoas são divertidas e inteligentes. Os almoços geralmente são bons. Cafézinho. E o trabalho mesmo, não é algo monótono, chato, cansativo.
Enfim, boa sorte pra mim. E se Deus quiser, no final do ano eu me formo e sigo em frente em busca de mais uma conquista. Até já escolhi a música da formatura. Mas é segredo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Minha análise sobre "fazer vestibular".

O pior de tudo? Eu não conseguir ficar parada por mais de 5 minutos naquelas malditas cadeiras e o fiscal ficar me olhando toda hora com cara de "essa guria tá aprontando". Acordar cedo todo dia e, como se não bastasse passar a manhã inteira e o almoço (porque das 12h às 13h pra mim é almoço) fazendo prova, chegar em casa e ter que dar aquela "última" revisada na matéria da prova do dia seguinte. ("última" porque na verdade essa foi a minha primeira revisada). Não saber se levo água pra matar a sede e fico com vontade de ir no banheiro de meia em meia hora ou morro de desidratação. Aqueles paninhos "embebidos em álcool" que não limpam a tinta da impressão digital. Começar a marcar errado na grade de respostas, perceber e então marcar a certa e nunca saber se eles vão perceber o pequeno risco preto na letra A ou se vão considerar a tua resposta certa como sendo a B. Nem saber se tu realmente quer cursar o curso que escolheu. Tudo isso é o pior. Mas até que foi divertido e deu pra adquirir algumas experiências.
E o mais cômico? O pessoal de cursinho que vai com a camiseta do cursinho achando que mete medo nos demais. Não caio nessa!

Feliz Ano Novo!

Porque isso agora? Então, percebi que não postei absolutamente nada sobre a virada. Acho que perdeu o seu significado, perdeu a sua importância. Acho que é algo que eu preferia nem comemorar. Comemorar o que? Um ano a menos de vida? Um ano a menos pra fazer as coisas que eu quero? Ou comemorar que agora eu tenho um ano inteirinho pela frente pra fingir que cumpro as minhas promessas.
Esse ano não pedi nada. Não prometi nada. Não quero nada. Só desejo a todos que os seus sonhos se realizem. Quanto aos meus, eu corro atrás.
Enfim, o que fez eu perceber essa não manifestação festiva foi o livro que eu supostamente deveria ter lido para fazer o vestibular, Feliz Ano Novo do Rubem Fonseca. Li só o resumo assim como o outros 8 livros. As poesias eu nem me dei ao trabalho de procurar. (E fica a dica que Literatura foi a minha melhor nota no vestibular.)
O que me chamou atenção no resumo é que na verdade o livro é completamente o oposto do que se esperava. O Ano Novo é sempre um momento de alegrias, festas, comidas e mais comidas. Desejos, promessas para um mundo melhor, uma vida melhor. O livro de Fonseca retrata o contrário disso. Retrata a vida de pessoas que não podem comemorar o Ano Novo "como se deve" (sei bem como é -q), pessoas perturbadas. Chega a ser perturbador. Mas acho que devido a surpresa, me interessei e já está na lista de livros a serem lidos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Obrigada

Texto dedicado às minhas amigas Grazielle Petomann Montezano, July Helen Valle da Silva e Sarah Rech. Postado originalmente no nosso blog conjunto Just Girls InSide.

Os quatro anos chegaram ao fim. Quatro anos os quais passei ao lado de vocês, minha amigas. Quatro anos em que eu sofri nesse mundo louco de bruxaria (como diria o Schuller) que é a eletrônica. Quatro anos em que eu me diverti seja lá fazendo o que com vocês. Jogando truco, fazendo origami, comendo (principalmente comendo). Quatro anos de estudo, muito estudo. Muitas práticas, trabalhos, provas e mais provas. Quatro anos aturando aqueles guris abestados que tinhamos como colegas, os quais observamos crescer, os quais (alguns) observamos se tornarem homens (ok, forcei, hihi). Quatro anos e nós quatro. Nem sempre foi só nós. Mas sempre foi nós. O importante é que juntas atravessamos esse longo caminho, que para alguns, que passaram por isso a certo tempo, foi o melhor momento de suas vidas. Eu sinceramente espero que não. Espero que o melhor ainda esteja por vir. Que a "etapa Liberato" tenha sido melhor que a "etapa ensino fundamental" e pior do que a que está por vir, seja ela a "etapa faculdade", a "etapa estágio", a "etapa vagabundagem". Só quero dizer que eu amo vocês e que sem vocês eu não teria aguentado tudo isso. Porque sempre que eu precisei, tinha uma de vocês lá, pra me apoiar e eu espero ter apoiado vocês também, quando precisaram. Obrigado por tudo. Espero também que o fim dessa etapa não seja o fim da nossa amizade.