quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Voam como o vento.

Pensamentos... voam como o vento,
Pra se livrar, não lembrar de maus momentos.
Gostar... gostar de alguém,
se preocupar, querer o seu bem.
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Sim, tenso essa música, mas admito, eu gosto (até sei a letra inteirinha :O)! E nas últimas 24 horas o que não faltaram foram pensamentos na minha cabeça, estou atordoada. Ela não para de latejar, reclamando de algo que eu não posso evitar. Pensei, pensei e pensei. Tentei tomar decisões. Mas quanto mais eu penso, mais confusa fico.
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http://letras.terra.com.br/snj/211754/

É, e quem diria que um rap poderia ter uma letra boa, que nos fizesse pensar em algo mais! (:

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Qual a da vez?

POST MOTHERFUCKER SEM NOÇÃO!!!! Se você presa o seu lindo tempo, não se dê o trabalho de ler tudo isso e no final não entender nada. Estou avisando, não leia. E se ler, depois não vá reclamar e nem vem me perguntar o que aconteceu, que se você não sabe é porque não quero te falar. (: Sim, to xingando no twitter, to xingando no youtube, to xingando no meu queridíssimo blog. Problema é de quem lê!
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O que eu quero falar? Nem sei, eu tenho vontade de dizer tantas coisas, gritar outras, escrever mais algumas e talvez guardar as piores só no pensamento. Raiva? Ahh, eu sei bem o que é isso. Já senti tantas vezes na vida. Eu pareço ter 13 ou 14 anos, tanto faz, mas eu não tenho! E acredito que maturidade não tem idade. Pessoas acham que por serem adultas elas podem tudo, elas são tudo. Pois saibam que não são! Eu com os meus míseros 17 aninhos ouço tanta bobagem de adultos, que eu acabo nem querendo ficar adulta. Vejo tanto adulto fazendo tanta merda, tanto adulto achando que beber é o que há e tanto adulto pagando de adolescente. Ou melhor, tenho visto muuitos "pseudos-adultos". Eu não queria me estressar com isso, de verdade. Mas é inevitável. É algo entalado na garganta. E quem me conhece, me conhece de verdade, sabe que eu não sou de ficar quieta, não sou de baixar a cabeça, sabe principalmente que eu sou sim muito orgulhosa. Eu posso ferrar o resto da minha vida por um momento de orgulho. Mas eu sou assim e não vou mudar. Quem me conhece sabe que se for preciso eu me rebaixo até o último nível da mediocridade, só pra me igualar a certas pessoas. Me arrependo disso depois? Talvez. Mas que eu adoro um barraco eu adoro, que eu adoro bater boca, eu adoro! Ahh, como adoro! Faz tão bem para o meu lindo ego colocar as pessoas nos seus devidos lugares. Botar elas de volta no poço de onde elas jamais deveriam ter saído! Se fosse preciso, eu queria ver quem realmente ia ganhar. Mas pra que beber? Vamos na lábia então. Eu posso ter 17 anos mas quando eu quero, meu vocabulário é bem extenso, eu sou rápida, não deixo passar, me rebaixo mesmo, só pra chegar no teu nível. Já conheci muuitos tipos assim, desses que me deixam beem irritada, que se fazem de inocentes, de espertos, mas que no fundo são inseguros, tristes e sozinhos. Vivem apenas nos seus mundinhos particulares onde parece que todos sorriem em sua direção, onde parece que se tem tudo o que se quer. Na verdade? Na verdade essas pessoas não tem nada, a não ser elas mesmas. E todos nós aqui sabemos que ninguém é auto-suficiente. Ninguém. Sim, vou levar esse sentimento comigo por um tempo, sim, isso vai atrapalhar a minha vida particular, os meus pensamentos e a minha felicidade. Mas eu já prometi a mim mesma que não vou deixar alguém tão insignificante atrapalhar tudo o que eu planejei. E talvez eu nem devesse ligar pra isso, acho que seria a coisa certa, já que essa pessoa é tão insignificante. Tão distante, tão... como posso expressar... medíocre? Sim, medíocre pode ser a palavra, pelo menos por enquanto. (Ah, eu adoro o Jaime e suas palavras sábias) Mas realmente me incomoda saber que por um ínfimo momento eu me passei por idiota, me passei por ingênua e acreditei que realmente existam pessoas diferentes. No fundo são todas iguais, todas do mesmo poço, inclusive eu. Agora eu não sou 50% maldade, como disse o teste idiota do twitter, agora eu sou 100%. E eu guardo rancor, guardo magoa, guardo a minha raiva. Isso me destrói? Sim, me destrói. Mas o mundo já está me destruindo, qual a diferença se eu ajudar? V-Á S-E F-U-D-E-R! Fato que eu vou seguir a minha vida, que com certeza é bem melhor que a de certas pessoas e fato que eu adoro um palavrão! Beijosnãomeliga =*
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PS: Um fato interessante é que eu sou ultra super mega bipolar e que quando eu estou saturada eu preciso descarregar de alguma forma. Outro fato interessante é que depois de descarregar de todas as formas possíveis e em todos os sentidos eu vou olhar pra trás e rir dessa histórinha de pré-adolescente. E o fato mais interessante de todos é que humilhar os outros me deixa realmente bem e que quando eu falei que eu adoro, é porque eu adoro mesmo. Conheçam o lado maaau da Íriiiiis!! E fujam enquanto há tempo. :O HSUIAHUSAUISH *risos*
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Amo vocês queridos leitores, e pra quem chegou até aqui, parabéns, vocês tem paciência pra ler tanta besteira. Beijosmil :*

Tempestades.

"Tempestades sempre acontecem, não há como evita-las. Ela vai se acumulando, acumulando, e um dia ela desaba sobre o mundo, o nosso mundo. Muitas vezes ela destrói tudo por onde passa, arrasa multidões e seus corações. Arrasa tudo o que era belo. Mas como nada dura para sempre, a tempestade chega ao fim. E depende só da gente pra reconstruir tudo o que havia antes, reconstruir tudo o que havia de belo. E tudo vai ser feliz novamente, como se nunca tivesse havido a tempestade. Até vir outra. Até reconstruirmos o nosso mundo de novo. E assim por diante, como uma bola de neve."

Ae, adoro o meu sexto sentido!

Post será sem noção, eu sei! HSUAISUIAS Mas fato que eu quero desabafar! (:
Então, eu tava certa outra vez, certa de não me preocupar com os outros e querer a minha felicidade. E aquela pontinha de pena? SUMIU!
Fato que eu quero uma balada com muita música eletrônica pra extravasar muuito e tirar essa tensão tosca de mim! Mas sem tequila, porque eu tenho 13 anos (H) E né, beber é só pra quem pode! como se beber fosse uma grande coisa! HSUIASUIAHS

O Primeiro Beijo.

Segue abaixo uma crônica de Clarice Lispector, O Primeiro Beijo, a qual li hoje durante a aula de filosofia. Na verdade não tinha nada a ver com o tema "política" que o professor insistiu em abordar, mas me trouxe grande inspiração. Espero que gostem assim como eu.
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Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.
- Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar?
Ele foi simples:
- Sim, já beijei antes uma mulher.
- Quem era ela?, perguntou com dor.
Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.
O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir - era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.
E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca.
E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engolia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo.
A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.
E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, talvez horas, enquanto sua sede era de anos.
Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.
O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos, estava... o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada.
O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.
De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga.
Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos.
Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água.
E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.
Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador de vida... Olhou a estátua nua.
Ele a havia beijado.
Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva.
Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido.
Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil.
Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele...
Ele se tornara homem.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Falando sério.

Eu nunca sei o que dizer. Nunca sei quando dizer. Muito menos como dizer. Quando o tempo passa e eu percebo, me arrependo de frases não ditas, de declarações não feitas. Talvez seja tudo culpa do friozinho na barriga, culpa da vergonha, culpa do medo de assustar. E mesmo quando eu tenho algo em mente, parece tudo tão clichê, tão normal, as vezes até ensaiado, decorado, falsificado. Eu não quero uma vida ensaiada nem clichê. Quero uma vida com emoções, surpresas e declarações originais. Quero uma vida de aventuras, decisões de última hora e correria. Quero ser criativa e saber fazer quem eu amo se sentir amado.

Coração.

Ontem eu tive uma conversa interessante, onde eu disse coisas interessantes. Tentarei expressar aqui, o que eu falei ontem, de uma forma mais clara. Enfim, acredito que, principalmente as mulheres, levam o papo de "coração partido" muito a sério. E eu já fui uma delas, agora eu to aprendendo a reconhecer que não é bem assim. Sabe, o nosso coração foi feito pra suportar tantas coisas. Alegrias, tristezas, perdas, exaltações, surpresas. Porque não poderia suportar um rompimento? Porque não poderia suportar um afastamento? Afastamento não deixa de ser uma perda, e nós somos submetidos a perdas a todo instante. Não falo só em relação a perda de entes querido, falo também da perda de momentos. A cada segundo que passa, perdemos uma chance de mudar o nosso futuro, perdemos a oportunidade de curtir alguma coisa. Perdemos. A gente acha que após um coração partido a nossa vida jamais será a mesma, jamais seremos felizes novamente e que para o coração não existe conserto. Enfim, até a Bella de Crepúsculo conseguiu sair do seu turpor irritante que durou quase o Lua Nova inteiro. Se ela conseguiu, a gente consegue também. (Como se fosse uma grande comparação, né?) Enfim, o coração foi feito pra suportar tudo e sempre tem como dar um jeito pra fazer ele se reconstituir, basta fazer uma forcinha.

domingo, 26 de setembro de 2010

Lados.

"Estar do lado de lá foi confuso, foi triste, atordoante, eu sei. E eu nunca pensei que estar do lado de cá fosse incomodo também. Óbvio que não há comparação para estes sentimentos, não há, nem nunca haverá. E eu sei que apesar de eu estar chateada, eu na verdade não estou, já que eu quero a minha felicidade. É estranho saber que por isso alguém possa estar triste (ou não, vai saber), mas como eu já estive do lado de lá, eu sei que tudo isso vai passar. Talvez o fato de eu me importar comigo, de eu querer a minha felicidade, seja meio egoísta, cruel até. Mas eu me amo e eu quero o meu bem. E aprendi que eu devo pensar primeiro em mim, pensar primeiro na minha vida! Sei que com o tempo tudo vai se encaixar, tudo vai dar certo e se tornar belo. Ou melhor, se tornar mais belo ainda!"

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Chuva.

"Eu nunca gostei muito da chuva, não sei porque. Mas tudo parece tão mais belo, tão mais vivo, mais colorido! Será a felicidade? Maybe. Só sei que ao sair na chuva eu pouco me importei com o frio, muito menos com o cabelo. Simplesmente vivi aquele momento. Senti as gotas geladas limpando a minha alma. Senti vontade de correr, e corri! Corri até a visão ficar embaçada, pelas gotas que ficavam presas às lentes do meu óculos, e eu não poder ver mais nada. Curti a minha felicidade!"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Buraco.

"Depois de tudo eu percebo como me sentia! Me sentia numa espécie de buraco: frio, húmido, triste. Sentia como se o mundo estivesse numa desordem, numa loucura. Todos haviam perdido a sua sanidade, menos eu, porém nada era o que eu podia fazer a respeito. Até que, num impulso, tomei coragem e dei o primeiro passo pra fora do buraco. E lá fora, ah, lá fora tudo estava tão perfeito. Tudo parecia tão belo, tão aconchegante. O sol me aquecia, e parecia que eram os teus braços me aquecendo numa noite fria. O mundo sorria, eu sorria! E tudo se tornou pura e simples felicidade."

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Medo de te perder.

"Eu acordo toda noite do mesmo sonho, com um aperto no peito. Sonho que estou sentada lá, naquele mesmo banco, naquele mesmo parque, te esperando. Sonho que as horas passam, o céu muda de um azul brilhante para um breu. O clima muda de uma brisa morna para um vento gélido. E você não aparece. Acho que isso tudo é pelo medo de te perder!"

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Atos.

Sim, os seus atos importam. Se eles forem errados, importam. Se eles forem corretos, importam. Se eles mudarem ou não mudarem a sua vida e a do próximo, eles importam. Eles fazem a diferença. E a pior merda que tem é um ato mudar a história, de felicidade perfeita, para incerteza. Mudar de diversão, para indecisão. Malditos sejam os atos.

Auto estima.

O céu, com seu azul, com sua imensidão, me encanta. Com toda a sua simplicidade, sua naturalidade, me encanta. Quero o céu e toda a sua vida, os pássaros, as borboletas, o topo das árvores, tudo! Quero voar, sentir o vento nos meus cabelos e sorrir. Quero ver todos e tudo lá embaixo, tão pequeninos, tão insignificantes. Nada mais além de mim importa. Nada. Eu sou feliz. Eu sorrio. Eu voo pelo céu, e sou livre.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Óculos.

Pode ser usado como acessório, ou para corrigir a visão! Independente do caso, acredito que óculos é um chaaarme! (:
Sim, em 2006 (?), quando descobri que precisaria usar óculos eu me desesperei, entrei em crise, quase morri! Dizia que não ia usar um óculos de jeito nenhum, mas , eu não enxergava, então, me rendi ao meu destino cruel, ou assim era como eu pensava. Enfim, cá estou eu em 2010 a dizer que óculos é charme! Dá um toque no estilo dá pessoa, muitas vezes a deixa mais bonita, fato. Mas pra mim, é terrivelmente necessário.
Então, fui em uma festinha sábado dia 04 pra bombar e abalar, bombei e abalei tanto que meu óculos caiu e eu nem me dei conta (culpa daquelas malditas fumaças que não me deixavam enxergar nada mesmo!). Quando percebi, era tarde demais, "era uma vez um óculos". E hoje, siiim, apenas hoje, eu consegui recuperar a minha visão. E agora me diga o que onze dias sem ver direito fazem na vida de uma pessoa... Pois é, cheguei até a ficar tonta quando botei o óculos, o mundo ganhou mais brilho, mais cor! Tudo parece ter se intensificado, mas na verdade eu é que não o via mais assim. Agora o negócio é fazer lentes de contato, mas só pra evitar quebrar o óculos em baladinhas, porque o charme do dia-a-dia eu não quero perder ;]
PS: Graaaaazi, não se desespeeeeeere, tu vai acabar gostando de usar óculos, quando te acostumar, não vai querer largar! (H)
Beijosmil :*

domingo, 12 de setembro de 2010

Não sei!

[momento protesto mode: on]
O que eu quero da vida? Talvez eu não saiba mesmo, e daí? A vida é minha!
Nem todo mundo tem uma resposta pronta na ponta da língua pra toda e qualquer pergunta!
[momento protesto mode: off]

sábado, 11 de setembro de 2010

"Você acha isso certo?"

Olhe o vídeo no final do post, se não você não entenderá a minha revolta!
Nossa, sinto toda a raiva do mundo ao ver isso. Me dá muita tristeza, muita vontade de chorar! E tem gente que concorda com esse tipo de coisa? Matar animais? Bater neles sem dar a chance de se denfender apenas pra suprir pseudas necessidades dos seres humanos? Eu sou consumista, como já falei aqui, mas eu jamais compraria algo sabendo que algum animal teve que sofrer pra eu ter aquilo, jamais! Pessoas que batem em pessoas são presas. E pessoas que batem em animais? Essas devem morrer, porque pessoas sabem se defender, conhecem seus direitos, animais não, animais não falam, não tem raciocínio! Eu quero justiça, nem que seja a divina!

Campanha contra o uso de pele:
http://www.youtube.com/watch?v=kEVJW-tqLn0&feature=player_embedded

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Conselhos pra mim mesma, para momentos de infelicidade.

Sonhe. Liberte-se. Não mude por ninguém, nem para agradar ninguém. Seja natural. Seja sincera. Corra atrás do que desejar. Alcance seus objetivos. Realize os seus sonhos. Divirta-se. Saia. Sorria sempre. Cante bem alto aquela música que você gosta, onde estiver, mesmo que seja em uma biblioteca, mas nunca se feche, nunca se retraia. Tire fotos, muitas fotos, de você mesma, do mundo. Não desista do técnico tão fácil. Se apaixone mais vezes. Não desista depois de uma desilusão. Curta os amigos. Dance muito ao som de qualquer musica que dê pra dançar. Estude, mesmo que seja um saco. Conheça lugares diferente, lugares novos e bonitos como Campo Bom. Não passe tanto tempo dormindo. Leia mais, muito mais, devore os livros. Veja novamente Grease, quantas vezes tiver vontade, é muito bom mesmo. Suspire quando estiver afim. Chore quantas vezes for preciso. Não sinta vergonha, nem de si, nem pelo outro. Fale, fale e fale, isso você faz muito bem. Pense antes de fazer as coisas, mas não deixe de fazer as coisas por medo ou falta de coragem, só não cometa algo insano. Esteja aberta a novas oportunidades. Pare de criar imagem das pessoas. Siga mais o seu sexto sentido, você sabe que ele tá sempre certo. Cuide de quem te ama. Cative mais pessoas. Cultive quem cativar. Leia o pequeno príncipe quantas vezes tiver vontade, o mesmo com O menino maluquinho. Continue adorando roxo, por mais que seu guarda-roupa seja só roxo, é uma cor muito linda.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Paciência.

Haviam combinado de se encontrar as 15 horas na frente do banco onde se conheceram, na praça que ficava próximo a casa dela.
Ela começou a se arrumar cedo, muito cedo. Estava louca pra vê-lo novamente, louca pra olhar naqueles olhos, ver aquele sorriso perfeito com dentes brancos.
Quando ficou pronta, percebeu que chegaria cedo demais. Resolveu se ocupar lendo um pouco de Carlos Ruiz Zafón, seu autor predileto.
Quase na hora, ela saiu de casa. Não acreditava que faltava tão pouco para finalmente ter ele nos seus braços. Esperou, esperou, esperou. E nada dele. Esperou mais um pouco, mais um pouco e mais um pouco. E nada dele.
Paciência? Ela nunca teve, nunca soube o que é isso. Sempre teve tudo o que quis nas suas mãos. Porque ele tinha que ser diferente?
O telefone toca, é ele. Uma mensagem de texto dizendo que não poderá ir. Mas já são quase 16 horas. Quanta consideração.
Enfim, desolada e frustrada ela voltou pra casa. Nunca tinha sentido aquilo na vida. Nunca soube o que é esperar por um momento com tanta ansiedade, achar que o seu maior desejo se realizaria e no final nada sair como o planejado.

Fragmentos de um último momento.

Quando ele a conheceu, ele soube. Era ela, só podia ser ela. Era ela quem o faria um cara feliz. Era com ela que ele ia casar. E assim foi.
E agora, alguns anos depois, lá estavam eles se preparando para a primeira aventura juntos. Na verdade ele estava se preparando, ela sabia que não teria coragem.
O momento chegou, ele embarcou, ela ficou. Tudo o que ele lhe deu foi um beijinho e um "Volto logo". Mal sabia ele que seria logo demais.
Adrenalina a mil, sangue fervendo nas veias, céu limpo, sol brilhando. Belo dia para um salto.
Saltou.
Ele nunca soube quando esse dia chegaria, mas sabia que chegaria. Tampouco esperou por ele sentado. Ele aproveitou a vida.
Lá estava ele, sem ter certeza que voltaria. Pensou: "Maldito para quedas, porque não abre?". Sentia que o vento passava cada vez mais rápido por ele e cada segundo que passava o deixava mais desesperado. Queria voltar. Queria voltar para os braços dela. Sentia a garganta se fechando, deu suas ultimas respiradas. Morreu antes de atingir o solo.
*
Ela nunca sequer cogitou essa ideia. Sempre os imaginou envelhecendo juntos, morrendo juntos, talvez. Ela sempre foi medrosa, sempre teve receio. E ele sempre mexia com ela por causa disso. Dizia pra ela viver a vida, como ele fazia. "Que vida?" pensou ela "Agora ele se foi". Nunca houve a despedida.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Procura-se.

Eu vim aqui pra procurar inspirações. Estou com saudades de escrever!
Quero a minha inspiração de volta. Mas não quero a tristeza. Que fique a tristeza, que venha a inspiração, a criatividade. Não sei porque a gente não pode ser feliz e ser criativo. Me veio na cabeça agora que, a maioria das pessoas que vive de inspiração e criatividade, não são felizes. Não como parecem ser. Atores, cantores, pintores, compositores. Muitos expressam na arte as suas tristezas, suas decepções, suas melancolias. É muito raro você ver uma música, uma peça, um quadro, de grande sucesso, que fale de felicidade. E que fique claro aqui que me refiro a grandes obras, não as obras desses pseudos-artistas, que se dizem criadores de sucessos.
Um exemplo de uma grande obra no mundo das pinturas vem de Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso (vulgo, Pablo Picasso), cuja obra considerada mais famosa é Guernica, onde Picasso retrata a cidade de Guernica após ser bombardeada por aviões alemães. Vai dizer que isso não é se inspirar em tristeza?
E eu ainda penso que, muitos desses cantores e compositores de sucesso, aqueles das antigas, que fizeram muitas músicas que entraram pra história, tinham tudo para serem felizes, mas mesmo assim, entraram no mundo das drogas, do álcool, e da falsa "felicidade". Pra mim, quem procura a "falsa felicidade" é porque não é feliz de fato. Muitos ainda morreram por causa disso.
Enfim, eu quero ser feliz. Eu sou feliz. Não completamente, claro. Ninguém é completamente feliz, sempre falta um "tantinho" de coisa pra sermos completamente felizes. Mas o fato de eu fechar os olhos, dançar ao som daquela música que eu sequer conheço e sorrir, pelo simples fato de sorrir. Sorrir por estar ali naquele momento. Isso é felicidade pra mim.