terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Workaholic? I'm not.

Ando muito cansada. Cansada mesmo. Consegues me imaginar dormindo antes das 23 horas? Pois é, nem eu imaginava.
Comecei a trabalhar, está aí o motivo.
Uma hora para me aprontar de manhã e sair. Duas horas de deslocamento. Oito horas diárias de trabalho. Uma hora de almoço. Totalizando doze horas do meu dia em função disso.
Contando que eu devo dormir oito horas por dia. Sobram quatro horas para eu tomar banho, cuidar das coisas da Belinha, falar com o lindo do meu namorado (porque se a gente não se falar todo dia eu acho que ele não me ama mais :), fazer comida, comer, lavar roupa, estender roupa, ignorar a louça, relaxar e me divertir. E é obvio que nessas quatro horinhas eu não consigo fazer tudo isso com a duração de tempo que eu gostaria que tivessem.
Mas vou parar a reclamação por aí.
Está sendo uma ótima experiência. Um ótimo aprendizado. Eu me dei super bem no meu estágio, admito. O ambiente de trabalho é super descontraído (as vezes, é claro). As pessoas são divertidas e inteligentes. Os almoços geralmente são bons. Cafézinho. E o trabalho mesmo, não é algo monótono, chato, cansativo.
Enfim, boa sorte pra mim. E se Deus quiser, no final do ano eu me formo e sigo em frente em busca de mais uma conquista. Até já escolhi a música da formatura. Mas é segredo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Minha análise sobre "fazer vestibular".

O pior de tudo? Eu não conseguir ficar parada por mais de 5 minutos naquelas malditas cadeiras e o fiscal ficar me olhando toda hora com cara de "essa guria tá aprontando". Acordar cedo todo dia e, como se não bastasse passar a manhã inteira e o almoço (porque das 12h às 13h pra mim é almoço) fazendo prova, chegar em casa e ter que dar aquela "última" revisada na matéria da prova do dia seguinte. ("última" porque na verdade essa foi a minha primeira revisada). Não saber se levo água pra matar a sede e fico com vontade de ir no banheiro de meia em meia hora ou morro de desidratação. Aqueles paninhos "embebidos em álcool" que não limpam a tinta da impressão digital. Começar a marcar errado na grade de respostas, perceber e então marcar a certa e nunca saber se eles vão perceber o pequeno risco preto na letra A ou se vão considerar a tua resposta certa como sendo a B. Nem saber se tu realmente quer cursar o curso que escolheu. Tudo isso é o pior. Mas até que foi divertido e deu pra adquirir algumas experiências.
E o mais cômico? O pessoal de cursinho que vai com a camiseta do cursinho achando que mete medo nos demais. Não caio nessa!

Feliz Ano Novo!

Porque isso agora? Então, percebi que não postei absolutamente nada sobre a virada. Acho que perdeu o seu significado, perdeu a sua importância. Acho que é algo que eu preferia nem comemorar. Comemorar o que? Um ano a menos de vida? Um ano a menos pra fazer as coisas que eu quero? Ou comemorar que agora eu tenho um ano inteirinho pela frente pra fingir que cumpro as minhas promessas.
Esse ano não pedi nada. Não prometi nada. Não quero nada. Só desejo a todos que os seus sonhos se realizem. Quanto aos meus, eu corro atrás.
Enfim, o que fez eu perceber essa não manifestação festiva foi o livro que eu supostamente deveria ter lido para fazer o vestibular, Feliz Ano Novo do Rubem Fonseca. Li só o resumo assim como o outros 8 livros. As poesias eu nem me dei ao trabalho de procurar. (E fica a dica que Literatura foi a minha melhor nota no vestibular.)
O que me chamou atenção no resumo é que na verdade o livro é completamente o oposto do que se esperava. O Ano Novo é sempre um momento de alegrias, festas, comidas e mais comidas. Desejos, promessas para um mundo melhor, uma vida melhor. O livro de Fonseca retrata o contrário disso. Retrata a vida de pessoas que não podem comemorar o Ano Novo "como se deve" (sei bem como é -q), pessoas perturbadas. Chega a ser perturbador. Mas acho que devido a surpresa, me interessei e já está na lista de livros a serem lidos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Obrigada

Texto dedicado às minhas amigas Grazielle Petomann Montezano, July Helen Valle da Silva e Sarah Rech. Postado originalmente no nosso blog conjunto Just Girls InSide.

Os quatro anos chegaram ao fim. Quatro anos os quais passei ao lado de vocês, minha amigas. Quatro anos em que eu sofri nesse mundo louco de bruxaria (como diria o Schuller) que é a eletrônica. Quatro anos em que eu me diverti seja lá fazendo o que com vocês. Jogando truco, fazendo origami, comendo (principalmente comendo). Quatro anos de estudo, muito estudo. Muitas práticas, trabalhos, provas e mais provas. Quatro anos aturando aqueles guris abestados que tinhamos como colegas, os quais observamos crescer, os quais (alguns) observamos se tornarem homens (ok, forcei, hihi). Quatro anos e nós quatro. Nem sempre foi só nós. Mas sempre foi nós. O importante é que juntas atravessamos esse longo caminho, que para alguns, que passaram por isso a certo tempo, foi o melhor momento de suas vidas. Eu sinceramente espero que não. Espero que o melhor ainda esteja por vir. Que a "etapa Liberato" tenha sido melhor que a "etapa ensino fundamental" e pior do que a que está por vir, seja ela a "etapa faculdade", a "etapa estágio", a "etapa vagabundagem". Só quero dizer que eu amo vocês e que sem vocês eu não teria aguentado tudo isso. Porque sempre que eu precisei, tinha uma de vocês lá, pra me apoiar e eu espero ter apoiado vocês também, quando precisaram. Obrigado por tudo. Espero também que o fim dessa etapa não seja o fim da nossa amizade.