quinta-feira, 27 de agosto de 2009

a vida é estranha.

Vivendo e aprendendo, não é assim que dizem? :D

saudade.

Existem muitos tipos de saudade.
Saudade de casa, saudade de pessoas, de animais, de objetos, de lugares, de sonhos, de costumes. Até tem aquela saudade do que a gente nunca teve. :~
Mas o que me aflige agora, é o tempo que passou, e que eu sei que não volta mais.
Sei que aproveitei tudo que pude. Mas eram tempos tão bons, gostaria de revive-los, ao lado dos meus amigos, amigos verdadeiros. Sinto saudade dos anos de criança, das brincadeiras. Onde falsidade não existia, já que éramos todos ingênuos.
Se pudesse reviver aqueles dias ao lados das minhas amigas, encontros, filmes, negrinhos. Festinhas de pijama. Noites em que falávamos de nós, e não de garotos. Quando todos éramos naturais, sem querer e nem tentar impressionar alguém. Tempos bons aqueles.
Quando se é criança, vocês olha os mais velhos e pensa: "quero crescer logo e ser como eles". Então, quando vê, o tempo passou, e você quer muito voltar a ser criança.
Eu sei que algumas coisas ficaram fora do contexto, mas fui escrevendo o que vinha na mente. .-.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O dia mais feliz da sua vida.

Dizem que a felicidade está nas coisas simples da vida, eu concordo.
Já parou pra pensar qual o dia mais feliz da sua vida?
O filme Jogo de Amor em Las Vegas me fez refletir. A protagonista do filme conta que quando era mais jovem, andou sem rumo, até encontrar um farol, subiu nele e lá ficou a tarde toda, admirando o mar. Lá ela se sentiu muito bem, e considerava aquele o melhor dia de sua vida.
Essa história trouxe a minha mente, uma recordação já esquecida.
Quando criança fui a um acampamento com os meus tios e primos, no Parque Fazenda Itaponã. Esse passeio me marcou demais. Pelas minhas lembranças, o lugar era lindo. O parque dava para o Guaíba. Lembro que tinha uma pequena praia, e logo ao lado, pedras na beira da água. Durante a tarde fui caminhar e me sentei nas pedras. Fiquei um longo tempo observando o Guaíba, as águas tranquilas e a bela vista que tinha de Porto Alegre. Fiquei tão fora do ar, que quando dei por mim, o sol já estava se pondo. Aquele foi um momento mágico. Com uma vista inesquecível.
Para completar o dia, que já estava maravilhoso, após o jantar eu e meus parentes fomos ao pier, ver as estrelas, que estavam bem visíveis naquela noite. Conversa vai, conversa vem, e eu vejo uma estrela cadente, bem brilhante, e lógico, faço um pedido (vocês já sabem, não posso contar). Foi um dia muito simples, talvez hoje as belas paisagens não fossem o suficiente pra me desligar do mundo real, já que na época eu era muito jovem, não tinha problemas e nem preocupações. Mas gostaria muito de repetir esse dia, e voltar à Itaponã. Quem sabe tenha a oportunidade de levar alguém que eu goste, ou muito futuramente, levar a minha família.

invisível.

Ahh, para, quem é que nunca se sentiu invisível?
Uma vez recebi um e-mail, onde uma senhora contava a sua história "O Dia Em Que Me Tornei Invisível", não sei se era uma história verídica, mas com certeza existem muitas iguais por aí.
No e-mail ela contava, que com o passar dos anos, os seus familiares foram esquecendo dela. Moravam na mesma casa, passavam por ela e mesmo assim é como se não a vissem. E convenhamos, quando as pessoas atingem uma idade avançada, é o momento na vida, tirando a infância, que mais precisam de ajuda e atenção. Tanto de familiares, quanto dos amigos. E são tantas as vezes que isso não acontece, muitos estão abandonados em casas para idosos.
Tá, mas o assunto não é sobre idosos abandonados, mas sim, sobre a invisibilidade.
Quem dera, que neste caso, a invisibilidade fosse um poder de super heróis. Mas não é.
Sabe quando você está triste? Quando você precisa dos amigos, olha pros lados, e eles não estão lá? Quando as pessoas passam por você, vêem o seu estado, e mesmo assim, nem sequer dão um oi? Quando você vaga sem rumo, por minutos, passando diversas vezes pelos mesmos lugares, e não encontra alguém pra conversar? Você se sente péssima, certo? Pois é. Nesses momentos é inevitável se sentir invisível.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

ideias preconcebidas.

"A ignorância dos princípios fundamentais é causa das falsas apreciações da maior parte dos que julgam o que não compreendem, ou que o fazem com base em ideias preconcebidas" - (Allan Kardec)