quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sentir

Sentou-se nos bancos em meio a tanta gente desinteressante e fútil. Deu graças por ter seus fones de ouvido e um ótimo playlist feito de músicas que seu amor havia lhe enviado.
Botou os fones e aumentou o volume até a ladainha se tornar imperceptível. Talvez tenha até exagerado um pouco. Mas música é algo sempre tão bom. Algo que sempre lhe trás inspiração. Trás a tona momentos passados maravilhosos, a faz sorrir, sentir.
Ela simplesmente esqueceu onde estava, esqueceu o mundo. Sentiu cada emoção sitada na música, sentiu cada sentimento, sentiu-se protegida. Mesmo ele estando tão longe e ela ali, sozinha.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Só tem mulher que pode

"Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores, murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade. Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia. Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo. É, meu amigo, se você acha que ter mulher custa caro demais, "vire gay." Só tem mulher quem pode!" [Luiz Fernando Veríssimo]

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Em baixo de chuva.

Dia cinza, nublado. Particularmente falando, dias assim são deprimentes.
Chove sem parar, como se fossem lágrimas de alguém que chora com desespero. A aula acaba, sexta-feira. Finalmente chega ao fim mais uma semana cheia. Caminho ignorando o frio e a chuva até o final do telhado. Paro. Analiso a situação... O que é maior? A preguiça de abrir a mochila e pegar o guarda-chuva ou a vontade de não me molhar e pegar frio depois? Resolvo pegar o guarda-chuva.
Enquanto abro a minha mochila e vasculho a minha bagunça, vejo um vulto ao meu lado. Não dou bola. Em seguida, ouço: "Quer carona?". Olho para o lado espantada pela pergunta. Não consigo ver seu rosto, que se esconde por baixo daquela jaqueta jeans surrada que supostamente deveria nos servir de abrigo. Digo que não, afinal, estou em busca do meu abrigo.
O vulto então se joga na chuva, em seguida vou eu. Ao me aproximar do próximo telhado percorro meus olhos pela multidão de transeuntes, que procura se abrigar da tempestade, procurando aquela alma caridosa. Não o vejo. Simplesmente sumiu. Jamais saberei quem era.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Nunca me canso.

"... este Henry que me ama no passado e no
futuro e deve me amar também agora, em algum tênue eco de um outro
tempo." - The Time Traveler's wife.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Your sex is on fire.

Hot as a fever. Rattling bones. I could just taste it. If it's not forever. If it's just tonight. Oh, it still the greatest.