quarta-feira, 27 de abril de 2011

E estou;

Eu preciso de forças... Essa semana tem sido tão cansativa, ou eu que ando cansada demais? E não é essa a questão que me apavora, e sim, que daqui pra frente, durante esse ano, a tendência é as coisas se tornarem mais cansativas e estressantes. Não sei como tantas pessoas já passaram por isso.
Só que nessa semana juntou tudo. Minha mãe não está em casa, basicamente estou por minha conta. Ficar de noite na escola, ir de manhã em outro dia. Práticas que se misturam na minha cabeça causando uma grande confusão de nomes, números, componentes. Nem sei mais o que é o que. TPM. Ninguém por perto pra me entender. Tudo o que as pessoas sabem me dizer é que no final do ano isso vai acabar, mas nenhuma delas se perguntou se é isso que eu realmente quero ouvir. Não tenho tempo pra fazer o que eu gosto. Não tenho vontade de fazer o que tenho que fazer. Então, em horários supostamente livres, em que eu deveria, ou fazer algo útil, ou me divertir, faço qualquer coisa diferente disso. Não quero me sentir culpada por me divertir e deixar as resposabilidades pra depois e não tenho vontade de fazer nada que possa me estressar. Tudo isso está afetando a minha linda pele. E pra ajudar, minha escova de cabelos quebrou!
Me sinto cansada, perdida, desamparada. E estou.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Globo de espelhos

E agora, toda vez que escuto Use Somebody, me lembro daquela noite, e a mais pura felicidade toma conta de mim…

A letra em si não trouxe nada em especial para aquele momento, mas a melodia original com aquele remix trouxe um ar de mistério, sedução.

Não resisti, tive que pegar na tua mão e te arrastar para o meio da pista de dança. Bem embaixo do globo de espelhos. Dançamos ali como se fossemos os únicos, como se ninguém mais importasse. Como se vergonha não existisse.

Foi um momento sublime, nossos corpos num mesmo balanço, num mesmo ritmo. Nossos braços entrelaçados e nossas bocas entre beijos e trechos daquela música, como se fossem juras de amor.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Vício

Meu mais novo (de novo) vício. Esmalte. Sim, a tempos atrás eu era super fissurada, maas minhas unhas retardadas desenvolveram uma espécie louca de alergia a esmaltes. O que? É, isso mesmo! Imagina a louca que deu em mim =x Mas graças ao meu querido dermatologista, estamos resolvendo o problema e meu vício está voltando. Portanto, seja bem vindo. :D

Estava dando umas pesquisadas pela rede, que vi um esmalte LINDO outro dia no Carrefour, só que não lembrava o nome. E como internet faz milagre... Cá está ele: Cigarrete, da Risqué. É lindo ou não é?

Esse eu quero!

Outro que, por influência do meu namorado, me chamou a atenção, foi o Arábia (um cinza claro). Também da Risqué.

Esse eu quero também!

Obs: As imagens foram tiradas da Web, já que, como estão no marcador "Coisas que eu quero", eu ainda não tenho, e não pude tirar as minhas próprias fotos.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Passou

Hoje encontrei um velha amiga. E percebi como as coisas mudaram. Como nós crescemos e evoluímos. Não somos mais aquelas garotinhas de ensino fundamental que acreditam em tudo que nos falam. Demos boas risadas ao lembrar dos velhos tempos e de "velhos amigos distantes que tentaram nos enganar".
Sinto e não sinto saudades daquela época. Éramos mais unidas, todas nós. Mas agora, apesar da distancia, é tudo tão bom, tudo tão mais maduro. Envelhecemos.

Duo

Não sei se você percebeu, mas eu percebi. Nós somos iguais. E quando eu falo “nós”, não me refiro a eu e você. E sim a eu e ela. É, ela mesma. Nossa letras são iguais, praticamente diria que quem escreveu aquele “eu te amo” fui eu, se não soubesse da verdade. Diria que em todas aquelas conversas gravadas no celular era eu quem lhe dizia tudo aquilo, aos sussurros, se não soubesse a verdade. Todos os defeitos, que você dizia odiar nela, enxergo em mim. E as poucas coisas das quais gostava, me esforço demais para lhe oferecer, assim como ela, aposto.

Já parou pra pensar que na verdade você não evoluiu? Sequer moveu um músculo do lugar? Pois é, isso tudo é uma farsa. E você finge que está tudo bem, quando na verdade apenas passou a “pegar” uma versão mais velha dela mesma, eu.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Devaneio

Nada pra fazer. Solidão. Silêncio.

Apenas fico ali, atirada na cama, de bruços, esperando que algo de bom aconteça. Fecho os olhos e começo a antecipar a felicidade. Me imagino no meio da pista de dança, dançando e arrasando, como a tempos não faço, com as minhas pseudo amigas.

Sei que depois vou me incomodar, sinto que você está a me vigiar, a me controlar. Mas apenas quero curtir, quero me divertir. Prometo que depois eu volto “ao normal”, ao seu normal, pois o meu é esse. Prometo que volto aquele estado de sempre, naquela rotina diária.

Só preciso desse tempo, sinto falta de quando eu vivia pra mim. Me arrumava pra mim. Me dedicava única e exclusivamente a mim. Eu gostava de me amar, me amar em primeiro lugar.

E de repente veio o silêncio. E em seguida a solidão. E não tinha nada que eu pudesse fazer. Apenas fiquei ali, deitada.

Game over

"Entenda que, se estivéssemos em um barco prestes a afundar, e eu esperasse que você fosse o herói, o príncipe encantado que veio no seu cavalo branco me salvar, nós dois morreríamos afogados. Às vezes é como se você nem estivesse aqui, como se nem existisse. Então, acostume-se a ser tratado assim."