Nada pra fazer. Solidão. Silêncio.
Apenas fico ali, atirada na cama, de bruços, esperando que algo de bom aconteça. Fecho os olhos e começo a antecipar a felicidade. Me imagino no meio da pista de dança, dançando e arrasando, como a tempos não faço, com as minhas pseudo amigas.
Sei que depois vou me incomodar, sinto que você está a me vigiar, a me controlar. Mas apenas quero curtir, quero me divertir. Prometo que depois eu volto “ao normal”, ao seu normal, pois o meu é esse. Prometo que volto aquele estado de sempre, naquela rotina diária.
Só preciso desse tempo, sinto falta de quando eu vivia pra mim. Me arrumava pra mim. Me dedicava única e exclusivamente a mim. Eu gostava de me amar, me amar em primeiro lugar.
E de repente veio o silêncio. E em seguida a solidão. E não tinha nada que eu pudesse fazer. Apenas fiquei ali, deitada.
Uma vez um cara bem esperto escreveu: "Pelos descaminhos, meu rumo se perdia, eu tornava a buscar, recomeçava e novamente errava, e novamente insistia."
ResponderExcluirO legal da vida é que dá pra recomeçar. Não é preciso apertar nenhum botão, não é necessário esperar reiniciar; é só decidir recomeçar. E não devemos sentir remorso pelo assassinato do velho-eu. Estava na hora dele ir.
Obrigado pelo aparecimento lá no A letra A. Ele não é a substituição do norest, é só a evolução natural. Os estilos de textos serão os mesmos: essa confusão que vive dentro de mim. Aliás, vou começar a frequentar aqui mais frequentemente também. Abrass.
Jou querido, obrigada pelas palavras sábias :D E obrigado por marcar presença aqui.
ResponderExcluirBeijos =*